«Apagar» as privatizações <br>do Metropolitano e Carris

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Tra­ba­lha­dores e re­for­mados do Metro de Lisboa e da Carris en­tre­garam, an­te­ontem, no Par­la­mento, uma bor­racha para sim­bo­lizar a exi­gência de «apagar» o con­trato de pri­va­ti­zação da­quelas em­presas. Os par­ti­ci­pantes na ini­ci­a­tiva que ar­rancou da es­tação de Metro do Rato e ter­minou frente à As­sem­bleia da Re­pú­blica (AR), exigem também a re­versão «de todas as normas que re­duzem sa­lá­rios e pen­sões, re­tiram di­reitos, sus­pendem a con­tra­tação co­lec­tiva, assim como do De­creto-Lei 133/​2013, que afasta partes im­por­tantes dos Acordos de Em­presa li­vre­mente ne­go­ci­ados», adi­anta-se na pá­gina da In­ternet da Fe­de­ração dos Sin­di­catos dos Trans­portes e Co­mu­ni­ca­ções (Fec­trans).
A di­ri­gente da Fec­trans Ana­bela Car­va­lheira jus­ti­ficou que a sim­bó­lica en­trega da bor­racha na AR lembra que, antes das elei­ções le­gis­la­tivas, PS, PCP e BE se com­pro­me­teram a tudo fazer para re­verter a en­trega das em­presas à mul­ti­na­ci­onal es­pa­nhola Avanza. A re­ceber os tra­ba­lha­dores e re­for­mados do Me­tro­po­li­tano e da Carris na AR es­teve o de­pu­tado do PCP Bruno Dias, que frisou que «está ao nosso al­cance travar este ne­gócio rui­noso en­quanto é tempo e com o novo quadro po­lí­tico-par­ti­dário que está criado na AR».
Ar­ménio Carlos, se­cre­tário-geral da CGTP-IN, con­cluiu, por seu lado, que as es­tru­turas sin­di­cais e os tra­ba­lha­dores acre­ditam «que aquilo que foi pro­me­tido vai ser cum­prido». Por isso «es­tamos aqui para re­lem­brar que este é o mo­mento certo para tomar me­didas nesse sen­tido».

 



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